Perdoa-me por ser assim, tão descontrolada com a vida, por não ter notícias do equilíbrio, por gostar da velha lembrança da infância.
Perdoa-me por pensar no futuro e esquecer o presente, remoer o passado, afim de concertar meus erros fúteis de menina.
Perdoa-me por ser assim tão apaixonada pelas palavras, por me embriagar com seus olhos, por arrepiar ao toque de tua pele.
Perdoa-me por tentar te fazer sorrir, por pensar em você e esquecer de mim, de lembrar que nunca serei tudo o que um dia sonhou.
Perdoa-me essa descrença, perdoa-me essa dor, perdoa-me por te amar demais!
(Jéssica Naddeo)