domingo, 15 de agosto de 2010

Não posso negar.


Você sabe o que eu sinto, não posso mentir, muito menos negar. Todo o sentimento que emana de minha alma e faz meu coração pulsar. Mas como dói toda a distância e essa insatisfação, porque você não volta, não vê que fere o meu coração. No entanto eu tento esquecer-te, fingir que nada aconteceu, mesmo sabendo não poder, mesmo pensando e dizendo o seu nome a cada segundo de meus dias, quero seguir, sobreviver. Porque não entendo, porque não compreendo que tudo que é bom acaba e que todo amor que eu te dei não existe mais, que você foi embora, se negando a estar em minha companhia. Porque eu tenho que pensar e insistir que também sente saudades, que me ama, mesmo preferindo ficar sozinho. Porque eu tenho que acreditar tanto que a esperança é a última que morre, que não devemos desistir de nossos sonhos. É como se estivesse revivendo tudo o que sempre quis esquecer, tudo o que um dia lhe confessei com lágrimas nos olhos, por me sentir segura contigo, é como se o medo se tornasse real novamente. Quero viver minha vida, agora sem você, mas no fundo eu sei que não dá por mais que eu tente. Você foi embora, deixando as lembranças, seu gosto e o toque de tua pele, me dizendo pensar no futuro, esquecendo do agora. Tens medo de se envolver, por já estar envolvido, tens medo de amar, já amando, porque não deixa o tempo falar por nós, pensar no hoje e saber que o amanhã é simplesmente um fato ao qual nunca saberemos ao certo. Porque não confia no nosso amor, que tanto já nos provou ser eterno, porque não confia no sentimento, deixando o futuro pertencer a Deus novamente, deixando seus medos de lado e eu me aproximar. Tento entender, até mesmo esquecer, sobreviver, sabendo que só a distância pode curar e amenizar toda essa dor!

(jéssica naddeo)

fim.


Aquele cheiro que me entorpecia a alguns dias atrás, hoje me sufoca
Toda aquela felicidade que antes me fazia pular e sorrir hoje me faz gélida e fria como as noites de inverno
Toda a vontade de ter-te tornou-se mera subjetividade
A esperança tornou-se desistência
A dor foi criando resistência, perante todo o ato de insuficiência que você me propôs então
Onde hoje te esquecer simplesmente tornou-se rotina!

(jéssica naddeo)

Como um sonho.


Era tão lindo, você dizia eu te amo e me abraçava, esquentando-me com o calor de sua pele…
De repente foi se afastando, tentava te puxar, mas minhas mãos não alcançavam as suas, sua vóz desaparecia a cada segundo…
Então, por fim acordei!

(jéssica naddeo)

Presença.


Estava lá sentada diante de minha tamanha objeção

Me olhava fixo nos olhos, não me deixava mentir

As perguntas surgindo como um encontro de ondas tridimensionais

Um arrepio ao toque da pele, conjunto de formas naturais

Me amarrando com as palavras, teve-me aos seus pés

Como a fuzão das moléculas, encontro de servos fiéis

Escravo dos olhos, trabalhador dos sentidos

Eu era tudo o que sempre quiz

Mas com um simples toque de fatos

Deixei de ser, passei por oposto, deixei de existir.

(jéssica naddeo)

Lembrei.


Acordei hoje mais uma vez pensando em você, do seu gosto que não sai da minha boca, do seu cheiro que não sai da minha roupa, da imagem mais que perfeita do seu rosto de criança que fica em minha mente, sentindo mais uma vez aquela dor, que aperta meu coração e me deixa doente, a dor da saudade, da falta que você me faz, dor que só passa quando você está aqui pra me abraçar, me fazendo sorrir, como só você é capaz.

(jéssica naddeo)

O tempo passa.

Recordo-me neste momento, dos dias em que cantava para você dormir, em que minhas mão acaríciavam tua pele, na tentativa de te fazer relaxar…

Lembro-me daquele sorriso de saudade, dos primeiros dias distantes, das juras de amor eterno…

Acredito que nem tudo tenha sido em vão, meu amor não foi em vão, amei-te verdadeiramente, cada segundo de minha vida…

Infelizmente os segundos passam, correm para se completarem em minutos, infelizmente hoje só nos restou as horas, essas que nos fez chegar ao fim!



(jéssica naddeo)

Eu sou.


Hoje acordei confusa, pensando, sem conseguir entender…
Então me olhando no espelho, descobri algo que nunca tinha percebido…
Me encontrei, posso ser o que quiser e como eu quiser….
Tudo se encontra dentro de mim.


(jéssica naddeo)

terça-feira, 11 de maio de 2010

Lembranças.


Sinto-me presa
Á meio indefinidos
Sem começo nem fim
Apenas presa
Simplesmente assim

Procuro estradas, caminhos
Uma ideia de algo
Que mesmo sem pretexto
Resgate-me a vida

Lembro-me das quimeras
Daqueles momentos
Em que não sabia
Ser feliz

O tudo era uma coisa só
E mesmo os caminhos
Não terminavam
Muito menos começavam
Seguia sem medo
Nem receio
De onde ia deparar-me

E não há dor no mundo
Que um dia não se torne alegria
E sofrimento que não se acabe
Assim como momentos
Que viram lembranças, a nos rondar
Mas que nunca voltam.




(Jéssica Naddeo)

Antes de tudo.


Antes de você tudo era vazio, até mesmo meus medos e solidões
Antes de você o todo era frio, só sentia a ausência das emoções
Porque antes de você aparecer, meu mundo era uma fantasia, mágico talvez, com fadas e dragões.

Pode ser que se não houvesse você, eu ainda brincasse de correr por entre os vales
Conversasse com meus amigos imaginários
Esperando respostas infindáveis

E se não fosse você
Hoje eu não estaria aqui
Pensando nas palavras certas
Nos sentimentos reais
Na saudade verdadeira
E imaginando seu sorriso mais que perfeito.

Porque é só por você que penso em viver
E é só por você que vivo
Sobreviver é um castigo
É pior que a ausência de fatos
Mas pior que tudo isso, seria um dia te perder!



(Jéssica Naddeo)

Porque?


Porque eu deveria acreditar que todas as palavras são verdadeiras e que todo o sentimento é real?

Que você pensa em mim todo o tempo mesmo sendo tão irracional?

Que longe de você meu coração fraqueja e que em meio ao meu sono mais profundo sussurro seu nome?

Porque eu deveria acreditar que amanhã tudo vai ser diferente e que os problemas vão passar?

Porque eu deveria acreditar que nada foi por mal?

Porque eu deveria acreditar?

Porque isso, coisa e tal ?



(Jéssica Naddeo)

Talvez.


Talvez as coisas tenham se ajeitado.

Talvez tudo tenha voltado ao seu devido lugar.

Talvez todo sonho tenha deixado de ser e se tornado real.

Talvez eu só esteja fantasiando hipóteses de um caminho sem fim.




(Jéssica Naddeo)

Hipóteses.


Como se ninguém pudesse afastar você de mim, mesmo com tantos problemas.

Como se seus olhos estivessem eu meu olhar mesmo na hora dos desintendimentos.

Como se seu cheiro estivesse em minha pele mesmo quando a água cai.

Como se seu gosto não saísse de minha boca por um segundo qualquer.

Como se o sentimento se tornasse maior a cada dia e não importasse o que muitos querem dizer.

Como se da beleza de uma flor, tivesse encontrado você!




(Jéssica Naddeo)

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Quem é ?


Era madrugada, fria, cinzenta

Os carros cobertos por uma fina camada de gelo

De repente ouvi passos, estavam se aproximando, cada vez mais rápido

O que fazer, onde se esconder, não dava mais tempo

Corri rua á fora numa tentativa descontrolada de fuga

Mas os passos pareciam estar cada vez mais próximos

O suor começava a escorrer por meu rosto e minhas mãos tremiam

A rua estava deserta, não havia ninguém para me socorrer

E apesar da proximidade eu não enxergava absolutamente nada

Parei por alguns segundos, respirei ofegante, os passos se aproximavam, não via ninguém, de súbito fechei os olhos e gritei ...

Ahhhhhh,

Eram apenas as batidas de meu coração!





(Jéssica Naddeo)

domingo, 2 de maio de 2010

Longe dos olhos


Era uma vez uma linda princesa apaixonada por seu ego desconcertante.

Mal se levantava e suas pernas levavam-na ao espelho mais próximo.

Ah como sou linda, ela sempre fazia questão de dizer!

Mas não percebia que a única beleza que realmente importava, era a de nossa essência, aquela que fluía de nosso próprio coração.

Um belo dia sem perceber que um carro estava se aproximando, deixou-se ser atropelada, ficando com muitas sequelas...

Ao se olhar no espelho chorou, e derteminou ao reino inteiro que sumissem com todos eles!

Ninguém entendia o que estava acontecendo, a princesa, tão vaidosa, mandando seus empregados darem fim aos espelhos?, havia algo de errado;

Então um mestre muito sábio, que andava ali por perto, resolveu tentar entende-la.

Princesa, porque mandou seus empregados darem fim a todos os espelhos do reino?

Ela não sabia o que responder, simplesmente chorava, chorava e chorava.

Mais uma vez ele perguntou:

Seria porque seu rosto esta desfigurado?

E mais uma vez lágrimas rolaram por seu rosto

Finalmente ele falou, claro e pausadamente.

Venho te observando a tempos, percebi o quanto era vaidosa, sempre se preocupando com sua beleza, sua aparência, mas sempre esquecendo de sua verdadeira essência...

A beleza que muitas pessoas não conseguem enxergar, só conseguem aqueles que tem seus olhos limpos, coração puro e isolado de qualquer maldade...

Foi por isso que tudo isso lhe aconteceu, porque de outra forma você nunca enxergaria o verdadeiro sentido da vida!



(Jéssica Naddeo)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

'Ainda brinco de boneca.


Perdoa-me por ser assim, tão descontrolada com a vida, por não ter notícias do equilíbrio, por gostar da velha lembrança da infância.

Perdoa-me por pensar no futuro e esquecer o presente, remoer o passado, afim de concertar meus erros fúteis de menina.

Perdoa-me por ser assim tão apaixonada pelas palavras, por me embriagar com seus olhos, por arrepiar ao toque de tua pele.

Perdoa-me por tentar te fazer sorrir, por pensar em você e esquecer de mim, de lembrar que nunca serei tudo o que um dia sonhou.

Perdoa-me essa descrença, perdoa-me essa dor, perdoa-me por te amar demais!



(Jéssica Naddeo)

terça-feira, 20 de abril de 2010

' Tempo Presente.


"Estava ali parada, era difícil acreditar que tudo aquilo estava acontecendo.

Seu olhar vagava lentamente, de um lado para o outro.

O suor escorria por seu rosto, molhando sua blusa apertada.


Suas mãos tremiam, as pernas bambeavam, um turbilhão de emoções que já não a deixavam pensar.


De súbito suas mãos contraíram-se, os dentes cravaram-se em seus lábios carnudos, cor de pêssego e numa excitação mais que pronunciada, um sorriso surgiu como já esperado, tudo voltava ao seu devido lugar"





(Jéssica Naddeo)